As crianças são encorajadas a desenvolver e buscar sua autonomia desde o nascimento. Fica a nosso cargo dar-lhes a liberdade e ferramentas para desenvolvê-la.
Com o crescimento da autonomia, vem também autoconfiança, autocontrole, autoestima e o desenvolvimento de pensamento crítico.
Nós reconhecemos a importância de sermos respeitosos e cultivarmos a empatia. Portanto, aceitamos de forma amorosa a outra pessoa em sua individualidade, tratando-a como nós gostaríamos de ser tratados, sem ofensas ou discriminação.
Acreditamos que essa é uma das premissas para vivermos em harmonia numa sociedade.
Com a consciência de que a responsabilidade de garantir o bem comum é de todos nós, assumimos uma atitude de cooperação e integridade.
Assim, somos responsáveis por tudo o que está ao nosso entorno: o meio ambiente, a vida animal, os seres humanos de todas as raças e credos, a família e a comunidade.
Nós tentamos sempre ajudar uns aos outros, não só como família, mas também entre nossos amigos, educadores e a comunidade local. Desta forma, é também importante aprender a identificar seus desejos e necessidades.
Temos o entendimento de que somos todos interconectados e interdependentes no planeta.
Educador, antropólogo e pedagogo, nascido em Portugal e criador da Escola da Ponte.
É educadora, consultora em Educação Inovadora, palestrante e fundadora da Escola Aberta de São Paulo.
É o fundador da Open Learning e quer transformar a Open Learning Connect na pedagogia padrão das escolas ao redor do mundo.
Com uma sólida experiência em trabalhar com educação infantil, Mónica compromete-se a adaptar a educação para atender às necessidades individuais de cada criança, garantindo que todos recebam atenção e apoio personalizados.
Com uma vasta experiência em educação de mais de duas décadas, Luciano cria um ambiente dinâmico e interativo, capaz de ajudar as crianças a adaptarem-se a um mundo em constante mudança.
Não importa quantas salas, espaços, cavalos, professores, doutores e outras características que tivessem, eles não eram nada mais do que escolas baseadas no mesmo modelo clássico, fabril, e fora de moda de instrução, e não aprendizagem.
“Você não pode dar água a um cavalo que não tem sede” – José Pacheco.
Em outras palavras, aprender não é memorizar, apenas aqueles que querem aprender, aprendem, os outros, memorizam. E, assim como neste exemplo, todas estas escolas não fazem nada além de produzir os mesmos resultados de uma escola tradicional, e não é isso que pretendemos. Em nenhuma escola eu encontrei aprendizado, apenas memorização de informações para mascarar ignorância. Levei 3 anos de pesquisa nacional e internacional e, após este tempo, encontrei pedagogos e educadores que eventualmente influenciaram a minha vida. Comecei a pensar sobre aprendizado, e não sobre instrução. Então, mal sabia eu que não sabia nada! Admito, minha luz veio do ponto mais inesperado: José Pacheco.
José Pacheco foi o fundador e líder da Escola da Ponte, em Portugal. Aqueles que ainda não conhecem a história devem ler “A Escola que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir”, escrito por Rubem Alves, um dos mais influentes educadores brasileiros, que também é uma lenda. Este livro descreve a Escola da Ponte e o trabalho de José Pacheco com a dignidade que merece. Uma escola de referência mundial, desconhecida apenas em Portugal. A prova? A principal fonte de renda de Vila das Aves era o Turismo Educacional. Pessoas de todo o mundo vinham para conhecer este projeto de 40 anos que muitos de vocês, inclusive eu, nunca tinham ouvido falar, até recentemente.
40 anos depois da Escola da Ponte, José Pacheco foi o co-fundador do Projeto Âncora, considerado uma das escolas mais inovadoras do mundo. Naquela época, José Pacheco proclamou que a escola que temos hoje é uma escola datada. Foi pensada, criada e desenvolvida para servir a população baseada no trabalho das fábricas e seus trabalhadores. É uma escola para instruir as massas: eles colocam educação na linha de produção, como tudo no século XIX. Uma escola desenvolvida para o passado, quando o futuro já chegou.
“Um modelo educacional em que estudantes do século 21 são ‘ensinados’ por professores do século 20, com práticas do século 19, não é aceitável.” – José Pacheco.
Eu construí a escola que eu sempre sonhei. Comecei esta escola com uma meta muito simples, e até egoísta: proporcionar aos meus filhos a melhor educação possível. Entretanto, uma escola é feita por pessoas. Seria necessário ter um espaço, que não fosse meu, mas para todos. Como eu, eu assumo, vocês estão procurando por uma educação diferenciada. Uma pedagogia diferente, um modo diferente de olhar para o aprendizado. E é por isso que estamos aqui hoje. Esta jornada só foi possível graças a pais como vocês, como eu, que pensaram diferente e acreditaram neste projeto muito antes de qualquer outra pessoa. Juntos, mudaremos a Educação.
O fato é que dados os desafios que encontramos, a educação não precisa ser reformulada - precisa ser transformada. A chave para esta transformação não é padronizar a educação, mas personalizá-la, construindo metas de descobertas de talentos individuais em cada criança, colocar os estudantes num ambiente onde eles queiram aprender, e onde eles possam descobrir naturalmente suas verdadeiras paixões.
Sir Ken Robinson